Ainda não conclui se ausência aqui é por falta de tempo ou por excesso de informação. A verdade é que com infinidade de projetos com que me envolvi nas últimas semanas (o que têm consumido todo meu tempo e energia) serviriam de inspiração para vários posts neste blog. Insperadamente, o feitiço se virou contra o feiticeiro e, sim, fiquei perdida! Simplismente fiquei sem saber por onde começar! Concluí, então, que deveria estar em processo de digestão de tanta informação e por isso me dei o direito ao silêncio, o qual me calou por esses dias.
Agora, cheia de idéias e com uma to-do-list imensa e cheia de gás e história para "mostrar"!
Não dá para imaginar o scrip que os atores receberam para encenar o longa Hotel Very Welcome. As cenas são tão espontâneas e assustadoramente reais que é de se perguntar "se" houve algum scrip. É nesse clima de documentário sobre a rotina e buscas de cinco westerns na Ásia que a gente nem vê passar as quase duas horas do filme da diretora Sonja Heiss. Hotel Very Welcome faz rir e nos identificar em algum momento com um dos personagens ou suas experiências de viajante. Acho que é por isso que quando as letrinhas começam a subir na tela anunciando o final do filme, fica aquele gostinho de quero mais.
Para quem um dia sonhava em fazer musiquinha mas acabou deixando a idéia de lado: seus problemas-se-acabaram-se! Passa lá no Drum Set e se perca brincando de dj.
É por acaso que se encontra agulhas no palheiro virtual da web. A que pesquei hoje é o site datipógrafa Alison Carmichael. Um suspiro para cada curvinha dos "as", "hágas", "efes"...
Bravo! Linda animação para a triste tese do diretor DongHyun Kim de que “the happiness become a sadness because the state of happiness is not forever and has changed or gone".
O "Mau" do sobrenome não serviu de nenhum prognóstico na vida Bruce. O trocadilho está mais para piada boba para aqueles que conhecem o trabalho do designer "do bem" Bruce Mau e que entendem ao menos um pouquinho da língua lusitana. Visionário e inovador, a novidade que saiu há pouco da cartola do designer é o projeto In Good We Trust para primeira Denver's Biennial of the Americas, que acontecerá em 2010. Bruce explica um pouco da sua idéia no filme que já está rodando na internet e na carta Letter for The Future assinada por ele.
A Letter to the Future: In Good We Trust (Bruce Mau) February 3, 2009
We find ourselves between things. In transition. We find ourselves asking questions new questions - questions of purpose. Propelled by these questions we seek new possibilities for change. In this way we are on the cusp of a new era. The 21st Century brings with it a sense of optimism for what is to come. I believe in this optimism and the sheer massive potential of this future. I have born witness to its roots over the past decade through a network of innovators, entrepreneurs, and creative thinkers. And, I witnessed its blossom to scale at an inspiring spectacle, in Denver, in August 2008.
Never before had I experienced such spirited engagement with this future as I did during the Democratic National Convention held in Denver. There was a sense that we were all in this together, actively participating in the optimism. My contribution at this historic moment was through a series of conversations about the future challenges of sustainability that we face as a nation and as a collective world. From this dialogue, so fresh in our memory and so recent as it has launched a new leader, we begin to move towards a new space of action. This is the place in which we begin to imagine a new kind of cultural and civic "Biennial" engagement, that is based on the most fundamental creative acts: Innovation, the act of introducing something new into the world and Entrepreneurship, the act of a building a significant undertaking.
Through our work on Massive Change we have documented and mapped the movement of change-makers broadening the discourse on the future of our collective world. These innovators and entrepreneurs have been leading and participating in a movement in production of new models of public good. This movement is action-based in form and demands active participation by many. It is bound and interconnected by an unspoken and invisible cloud of trust across boundaries of disciplines, institutions, and geographies. I imagine the title of this movement as, “In Good We Trust”.
We will 1) exhibit and articulate, 2) engage participants, 3) produce experiences, 4) build networks, and 5) launch new contributions to “In Good We Trust” in Denver in summer of 2010. This project, a new and radically ambitious cultural project, takes its cue from th energized civic life currently characterizing Denver and innovations currently underway across the Americas and globally. It will be organized through the principles of “proof and possibility”. We will present to the world the diverse creative practitioners that prove this movement is already active and we will catalyze the new possibilities they invite.
It is my honor to serve as the first Creative Director of the Denver Biennial of the Americas and lead a vision of the program: In Good We Trust.
